sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Entre risos e sorrisos.


Esse é mais um dos meus momentos que podem ser chamados de “ filosofias sobre o nada”. Mas e daí que sejam assim? São MEUS momentos...e sendo assim, filosofo sobre o que bem quiser e entender.

Estes dias estava pensando sobre a diferença existente entre o riso e o sorriso. Consultando o dicionário percebi divergências e também algumas semelhanças.Mas analisando melhor o assunto e observando melhor as pessoas, criei uma certa teoria. Eis que então, vos apresento o devaneio particular de uma Gabi pensante:

Para mim, sorrisos tem uma essência totalmente contrária aos risos.


Os risos são gostosos de serem ouvidos! São divertidos, excitantes! Algumas vezes, arrebatadores! E até mesmo muito espontâneos quando chegam perto de se tornarem gargalhadas! Quem não gosta de ver ou ouvir um bom riso? Mas a questão do riso é: trata-se de uma faca de dois gumes! A alegria pode levar ao riso. Mas o deboche também pode. O escárnio faz os maus rirem...e é nessa parte que o riso não me agrada. Encaro o ato de rir como algo que pode ser espontâneo em alguns casos, e forçado em outros. Um riso pode assumir várias formas. Ele varia de acordo com o portador, se diferencia de acordo com o coração dos que o realizam e se torna diferente de lábio pra lábio...se mostra distinto na frente de cada grupo de dentes em que e surge....e se faz reflexo vivo da intenção de seu hospedeiro.Mas o fato triste, é que nem todos tem boas intenções. E nem todos riem por ou de boas coisas. Existem ainda os que riem das pessoas. O que, obviamente, é totalmente diferente de rir COM as pessoas. Portanto, o riso tem seu lado bom. Mas pode ser falso. Pode acontecer simplesmente por necessidade. E percebi que observar o riso alheio, me mostrava mais coisas ruins do que boas. Era mais deboche que alegria. Mais fingimento que espontaneidade. Mais escárnio do que simplesmente vontade de rir.

...e é por isso, que eu, Gabriela, prefiro os sorrisos!

Ah, os sorrisos! Esses são únicos, especiais, incapazes de mentir! Incapazes de serem cruéis. Os sorrisos possuem essência diferente. Até o mais hipócrita dos seres não violaria o ato de sorrir. Porque isso simplesmente não pode ser feito! O sorriso não é algo a ser usado de acordo com a vontade. Ele é algo que acontece sem que tenhamos controle. Ele brota na boca de acordo com a ocasião. Ele surge de mansinho sem que esperemos por ele, sem que possamos ensaiar...ele simplesmente... acontece!

Aquele que sorri consegue iluminar o lugar onde está. Consegue causar paz aos que estão envolta. Consegue tranqüilizar as mais ardentes situações! Tudo isso, porque, pra mim...o sorriso vem dos céus! O sorriso é reflexo de verdade, de paz, de pureza. O sorriso é de Deus , RS. Não se sorri de alguém, se sorri pra alguém e essa pequena preposição faz toda a diferença!

Receber um sorriso de alguém pode alegrar um dia, acalentar uma alma, trazer conforto a um coração. E além de tudo, pude observar que ao se sorrir pra alguém, é possível perceber transformaçÕES nas feições daquele que recebe o sorriso...e mais do que isto...em algumas situações...aquele que recebeu o sorriso abre os lábios de forma totalmente inconsciente e sorri também! Um sorriso que brota no coração e cresce de maneira imensa até poder ser visto na boca! Tudo isso porque o sorriso...ah, o sorriso é contagiante!!

Infelizmente, no dia-a-dia, vejo mais risos do que sorrisos. Vejo mais pessoas risonhas do que sorridentes. Mas , fazer o que? Por mais que se deseje, é impossível que o mundo e a humanidade encarem as coisas da mesma maneira que nós mesmos.

Hoje, recebi um cartão de aniversário das amigas da faculdade que dizia que elas me desejavam o que eu as proporcionava todos os dias: sorrisos e abraços.
Então, por mais que as pessoas decepcionem com risos falsos e insistam em ser cruéis umas com as outras.... não me abalo. Continuo sorrindo! ! Porque essa sou eu. E sorrir? Ah, sorrir faz parte de mim.!



Um feliz 3 de outubro com muitos sorrisos a todos!
Esses são os mais sinceros votos de uma Gabi EXTREMAMENTE sorridente!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma morte perfumada


Assim como no post anterior, gostaria de esclarecer um detalhe. Embora o tema de hoje seja a a morte,minha abordagem sobre o assunto será diferente do que se imagina. Deixo claro que aqui a morte não será analisada espiritualmente, ou seja, não pretendo discutir se o que vem a seguir é céu, inferno, purgatório ou outra vida.Isso porque quem me conhece sabe que minha crença se baseia no fato de que se nos arrependemos de nossos pecados e aceitamos Jesus, vamos pro céu. E se não, vamos pro inferno. Simples assim. Sem meias palavras, sem purgatório, sem recompensas por boas ações. Sendo assim, flertarei com esse assunto de um outro ângulo. Sobre a morte sim. Mas sobre o efeito dela para quem fica. Porque fatos sobre o que acontece com quem vai... ficarão para um breve oportunidade.


Desde o princípio da existência, a morte ocupa o topo da lista dos assuntos mais misteriosos sobre a face da Terra.
E creio eu que assim será por um bom tempo.
Mas o que m
exe mesmo comigo é a maneira como nós, que ficamos, encaramos essa questão. Como costuma dizer a minha avó:" Pra morrer basta estar vivo”. E sendo essa uma realidade tão óbvia por que até hoje encontramos tamanha dificuldade com tal fato?

Vejam bem! Não me refiro,
de maneira alguma, à tristeza por saudades de quem se foi. Isso é totalmente compreensível! O fato é que por mais que essa palavrinha de cinco letras se faça constante em nossas vidas, ela continua tendo forças pra nos deixar tão desconfortáveis de tal modo que não saibamos nem mesmo como nos portar em determinadas ocasiões.


Um velório, por exemplo

Não podemos conversar normalmente porque é falta de respeito. Não podemos rir porque é MUITA falta de respeito. Além do mais, é como se o riso no rosto de alguém fosse uma afronta a tristeza dos familiares do morto ja que qualquer menção de alegria se torna terrivelmente cruel onde há tanto pranto.Não podemos, se quer, falar dos tempos de vida do defunto , pois isso traz recordações e estas trazem ainda mais pranto. Não podemos comer, pois é falta de sensibilidade. Não podemos chorar demais pois isso é sinal de fraqueza e causa sentimento de pena nos presentes. Não podemos quase que respirar pois a tensão do momento dá a sensação de poder explodir a cada minuto.


A morte, ao meu ver, é tratada com muita formalidade, solenidade e, algumas vezes, misticismo exagerado.

Falta de respeito?? Alguém sabe mesmo o que o morto acharia disso?
Francamente, no meu velório... podem comer, sorrir, cantar...ou até chorar , se assim preferirem.Sintam saudades sim e até sofram um pouco por isso. Mas fiquem felizes porque, afinal de contas, eu vou pro céu (rs).
Sei bem que o GRANDE respeito a que todos se referem é dirigido aos familiares e amigos de quem se foi. E o sofrimento deles merece mesmo tamanho respeito!Mas não é preciso fazer disso um verdadeiro ritual com listas de coisas que não devem ser feitas e atitudes que jamais poderão ser tomadas nessas situações.

Acho mesmo que o x das atitudes daqueles que ficam estão baseadas nas atitudes dirigidas ao defunto quando o mesmo era vivo. Arrependimento e remorso contam muito nesses momentos. Mas infelizmente achamos que teremos muito tempo para tudo. Sempre tive uma teoria que foi reforçada essa semana por uma amiga da faculdade( Você mesma , Thaís): Devemos SEMPRE dizer o quanto um alguém é importante pra gente. Pois não sabemos quando teremos outras oportunidades. Por isso, é sempre importante estarmos atentos e nunca perdermos a chance de dizer um EU TE AMO quando for preciso.
A atitude conta mais quando a pessoa querida está viva.Pois qualquer atitude respeitosa num velório não remediará a falta de atitude que tivemos com o defunto em vida.

Outro fato que acho relevante é vida do morto.
Acho que a maneira que o defunto viveu influencia em muitas ações presentes nos velórios e enterros.
Existem pessoas que levam uma vida morta. Uma vida sem vida. E quando não há sopro de vida na vida tudo se torna obscuro, depressivo. Quando a morte enfim chega a mudança não se faz drástica. ´É notório que há morte carnal. Mas a morte real ocorreu antes. Bem antes. Ocorreu quando deixou de haver vida na vida. E essa é a imagem que as pessoas guardam quando um alguém assim falece.
No entanto,há pessoas que possuíram uma vida viva!Uma vida digna de assim ser chamada. Que viveram intensamente e que gozaram do melhor que a vida tem pra dar. São pessoas que tiveram vida com vida e mesmo após terem morrido deixam conosco aquela sensasãozinha de vida eterna.

Existe uma frase de meu querido Shakespeare que diz: "Plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores".

Dado tudo isto, creio que :

É possível traçar escolhas em vida que influenciarão a maneira como sua morte será vista. E sentida.
É preferível optar por agir bem independente da atitude do outro para que nos sintamos leves na morte de alguém.
É possível
perfumar situações de morte com atitudes que nos permitem ter uma consciência digna e tranqüila. Porém, mais do que tudo, é possível deixarmos um rastro perfumado na nossa morte com a essência de vida que havia em nossa vida.

Uma boa reflexão,
de uma Gabi que quer perfumar o mundo,
eu!

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

" Amo como ama o amor "


Não se preocupem! Não me atreveria a definir o amor por aqui. Até porque, acho eu, ser ele um sentimento meio que "indefinível"(céus! essa palavr existe?).
No entanto, antes de mais nada, preciso deixar claro que, pra mim, a maior demonstração de amor é que Deus deu seu filho único numa cruz por nós, sendo nós ainda pecadores. E isto é fato! Mas, como em todas as áreas, Deus SEMPRE excede as espectativas, tratarei aqui apenas do amor entre nós, meros mortais.


Meu intuito não é diagnosticar o que é amor verdadeiro e o que deixa de ser, afinal cabe a cada um saber o que sente . E cabe aos outros acreditar ou não. O fato é que além do amor, existe a problemática do " como demonstrar amor" e lembro de ter aprendido um pouquinho sobre isso quando estudei as tais "linguagens do amor".
Muitas vezes nos deparamos com situações do tipo " aquele pilantra não te ama!Vc acha q isso é amor?" , ou " Tá te enchendo de presentes? Ih! Tá querendo te comprar". Existem ainda as filosofias derivadas de músicas como: " quando a gente gosta é claro que a gente cuida" e por aí vai. Um verdadeiro repertório de ilustres filósofos de butequim que pretendem fazer de suas palavras a completa definição do que é o amor e de como amar.

O fato é: Existem diferentes tipos de amor: Eros, Philia, Storge,Ágape...todos são nomes derivados da mitologia que expressam respectivamente o amor sexual , o amor a nível de amizade, amor entre familiares e o amor incondicional de Deus por nós. Mas a questão que torna as coisas realmente confusas é que existem diferentes maneiras de demonstrar amor! E esse é o objetivo do meu post de hoje.

As diversas formas de mostrar que se ama são chamadas de linguagens do amor. Elas são cinco:
1- Toque
2- Tempo de qualidade
3- Palavras
4- Ações de serviço
5- Presentes.

A questão toda deve ser encarada como se essas linguagens fossem verdadeiros idiomas, porque na prática é assim que funciona.Alguns adoram dizer EU TE AMO sempre. Outros não. Mas as pesssoas que o fazem tem como "idioma" a linguagem das palavras. Esse é o jeito desse tipo de pessoa de demonstrar amor.Falando. Geralmente, eles não percebem que a pessoa amada possa preferir um carinho ou outra coisa. Ele ama e transmite seu amor nesse idioma. Infelizmente, aquele que é amado , quase sempre, fala outra língua. E daí surgem os problemas de relacionamento!(rs)

Uns amam atráves de presentes, e nao significa que querem comprar alguém! É o jeito que encontram de mostrar seu sentimento. O problema é que quem "fala" de uma maneira, só entende dessa maneira . Então, quando o parceiro vem "falando" em linguagem diferente, a pessoa não entende, acha que não é valorizada ou correspondida e tudo mais.

Existem aqueles que apreciam um bom tempo junto, o chamado tempo de qualidade, onde há conversa, troca de experiências, etc. Outros gostam de tocar. Demonstram seus sentimentos em carinhos que nunca acabam e não se cansam disso! Ainda tem uns que preferem mostrar o que sentem atráves de ações pela pessoa que se ama.
Todas as linguagens, querem, no fim das contas, dizer o mesmo eu te amo que aquele que tem o
idioma das palavras diz na maior naturalidade. Nenhuma língua é melhor ou pior. São apenas maneiras diferentes de expressar a mesma coisa. Afinal, que graça teria a vida se todos fôssemos iguais?

Fica a dica: Se cada um fala uma línguagem, fica óbvio que também só entende nessa linguagem. Então, tentem explorar a maneira de amar dos seus amados e assim transmitir o seu amor na linguagem deles, pra que eles possam compreender e por fim, se sentirem amados de verdade.

Pra terminar, deixo com vocÊs uma mensagem de Fernando Pessoa que me emprestou o título do post

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"

Um big beijo,
a Bléia de sempre!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Miscigenação

Hoje, na faculdade, coisas simples como conversas e sorrisos me fizeram lembrar o saudoso tempo de escola. Tempo em que ser feliz é o que importa, em que amizades eternas são traçadas e em que se consegue perceber a beleza nas coisas simples da vida. Beleza essa que deixa de ser apreciada conforme agente cresce e o tal do tempo se vai...
O engraçado é perceber que por mais que não tenhamos mais aquela visão pura de criança sobre a vida, conseguimos preservar muito daquilo que nos foi imposto como fato absoluto quando éramos pequenos.

Como exemplo disso lembrei de uma coisa que li num livro de "estudos sociais" lá nos primórdios do primário! O assunto da aula era a variação de culturas e raças que há nesse Brasilzão de meu Deus e havia um quadrinho no livro que falava sobre os frutos das misturas de raças. Esse quadrinho dizia exatamente assim:

BRANCO + NEGRO = MULATO
NEGRO + ÍNDIO = CAFUSO
ÍNDIO + BRANCO = CABLOCO

Passaram-se anos desde que li isso e tal informação se disseminou de tal maneira sobre mim que até hoje tenho isso como verdade absoluta na minha vida. Em algumas discussões étinicas me pego afirmando sobre tais miscigenações simplesmente porque em algum momento da infância li aquilo num certo livro e tal observação me foi imputada de tal modo que se tornou uma forma de julgo sobre qualquer pessoa que use um diferente termo para definir tais misturas.
Quando me dizem:" Ei Gabi, vc é morena! " Eu digo: " Sim, posso ter a cor morena, mas eu sou é mulata. Porque meu pai é branco e minha mãe é negra"
E por aí vai..., se dizem " Fulano é um mulato bonito", eu digo " Vc não pode afirmar. Sabe-se lá se ele é filho de branco com negro..."

O fato é :sou mulata, sim. Porque dona Cristina é negra e seu Guilherme é branco.Sou mulata e ponto final! Sou mulata porque li isso na infância e se li, é verdade! rs.

Obviamente, entendo as vertentes da minha miscigenação que surgem de acordo com a minha aparência. Quando estou na casa da minha família por parte de mãe, onde todos são negros, eu sou a sem cor, a amarela, a branca demais. No entanto quando estou com meus familiares paternos, sou a de cor, a moreníssima, a mulatona.
Discordo um pouco do termo " de cor" pois ele é incapaz de definir um grupo específico, já que todos nós, seres humanos, somos de cor. Seja ela branca, negra, amarela ou azul.
Entretanto, é divertido perceber as diferentes classificações recebidas baseado na diferença do ambiente em que se está inserido. Certa vez, minha amiga Mariana me definiu como "MINHA AMIGA PRETA SANSEI". Adorei a criação(rs)! Gostei tanto que ao escrever qualquer coisa pra ela assino como a tal da amiga preta sansei. Tudo isso por que? Para entender o apelido carinhoso, é necessário que se analise o contexto:a Mári é branca. E sendo comparada a cor dela, sou difinitivamente preta. Além disso, tem a questão dos meus olhos . Esses olhinhos meio puxados. Olhinhos que herdei do meu pai, mas que fazem parte de um grupo de características que me diferenciam dos demais. Que me tornam uma mulata diferente, ou uma preta diferente. Uma preta assim...meio "sansei"...


Analisando tudo isso, acho íncrivel perceber como essas nossas " verdades absolutas" surgem quando não esperamos e se apoderam de nós de uma forma que nos torna inflexíveis a qualquer outra variação da definição em questão. Para mim, essa é a verdade absoluta sobre minha raça e por mais que tracem toda a genealogia da minha família e me mostrem os negros, italianos e portugueses que existiram pra que hoje eu estivesse aqui, a minha definição étinica se baseia num simples fato: Sou filha da minha mãe e do meu pai. E se um é branco e a outra negra...não importa do que me chamem e as denominações que possam surgir com o tempo, nasci mulata e morrerei assim, exatamente como aquela tal música que me define...
" eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim,Gabriela..
Sempre Gabriela..."

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A arte de ser Gabriela

Uma vez li uma frase interessante. Uma frase no perfil do orkut de um alguém agora esquecido mas que nunca me sai da cabeça.

" Se definir é se limitar"

Hoje, ao preencher o "quem sou eu " do blog pensei na tal frase. Como definir um alguém em palavras sem que os leitores limitem o alguém definido por elas? Como definir alguém próximo? Como se definir? (...) Tem dias que resolvo filosofar sobre o nada e pensando nisso olhei pro quadro que ganhei da minha tia em algum aniversário da vida e que diz assim:

" Gabriela - Servidora do Senhor.
Sempre disposta á luta, nada do que lhe aconteça causa decpção ou lhe inibe de embarcar em novas aventuras. Você é uma predestinada pra a sorte e sucesso"

É merecedor de riso né? Então eu me encontro em pensamentos sobre definição do ser e me aparece um ser qualquer que em um mínimo texto resolve descrever todas as Gabrielas existentes...

Tudo bem, Sou servidora do Senhor. Mas francamente...dizer que sou sempre disposta á luta é meio forte! Eu to sempre é disposta á cama, á preguiça e coisas tipo essas...mas confesso que me agradaria ter como minha real definição o termo " disposta á luta".
Detalhe: Quem me conhece o míniiimo sabe que qualquer coisa que me magoe me causa decpção e me deixa TÃO traumatizada ao ponto de me impedir sim...de embarcar em novas aventuras.

É...embora os escritores sejam bons com palavras , não me parecem ter o dom de definir alguém. Esse ser-escritor do meu quadro errou minha definição quase que por completa...mas espero que ele tenha tido sorte com as outras 99999999 Gabrielas que andam por aí. Quem sabe o erro seja só em relação a mim? Isso confirmaria minha teoria de ser única...tá aí! ÚNICA....é uma palavra que me define sem me limitar.
Sou única, mas todas são. Sejam elas Gabrielas, Fernandas ou Marcelas...
Sejamos então...sejamos todas! Únicas...definidamente únicas.
E quem sabe ...com essa definição que não me trás limitação...talvez eu continue a filosofar...e filosofando consiga enfim, me definir, me resumir...expressar a mim mesma, a fim de me entender. De compreender mais de mim e dessa arte tão linda. A arte de se Gabriela.